Blog da Alaya
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5 IDEIAS SOBRE O QUE PODE MUDAR NO TURISMO
Covid 19

Nós da Alaya sempre buscamos aprimorar todas as questões que envolvem as nossas atividades. Em uma postagem no Blog Panrotas, Jeanine Pires nos traz um olhar oportuno pós pandemia. Como a segurança dos participantes sempre foi a nossa principal preocupação principalmente através da certificação ISO 21101, a pandemia nos traz um olhar mais abrangente sobre este tema. Não menos importantes estão as questões relacionadas à sustentabilidade e o consumo consciente.
O QUE nós fazemos está muito claro: Promover a Cultura da Vida ao Ar Livre. O difícil no mundo de amanhã é de encontrar o COMO fazer este processo de reaprendizado e reinvenção, mas quando a gente tem um bom POR QUÊ a gente encontra um COMO. Segue o texto da Jeanine:
Assim como vivenciamos depois do 11 de
setembro, muitas novas medidas de restrições e segurança sanitária devem passar
a fazer parte das jornadas de viagens. Sendo a segurança uma
preocupação de viajantes e de autoridades de fronteira, todos irão buscar
viajar com proteção e evitar possíveis contágios. Tendo a segurança como uma prioridade,
o desafio de autoridades e de empresários será garantir que as medidas de
proteção sejam tomadas sem prejudicar os deslocamentos, poupando tempo e
garantindo o livre trânsito de pessoas;
A depender de como a pandemia evolui em
cada país e continente, e ainda como são os diferentes hábitos e formas de
viajar em cada país e cultura, podemos presenciar num primeiro momento
o predomínio das viagens domésticas. Em seus países as pessoas possuem
mais informação, sentem-se mais seguras e assim ficam mais à vontade para fazer
deslocamentos a negócios e a lazer. Suponho que a retomada das viagens
internacionais irá variar muito de acordo com o país, sua realidade, com a
progressiva oferta de voos e a situação de toda a cadeia do setor de viagens e
turismo local. Como o turismo é uma atividade que tem mostrado ao longo de
décadas uma grande capacidade de recuperação, vamos observar como será o
comportamento do consumidor no final de 2020 e nos períodos de alta temporada
de cada continente para entender o passo da retomada paulatina;
Necessidade urgente de diálogo entre
autoridades públicas e empresários para minimizar impactos e garantir a
sobrevivência de empresas, empregos e a recuperação de um setor que é
responsável por 1 em cada 10 empregos no planeta. Dependendo do tamanho da
empresa, da duração (imprevisível ainda) da crise e das paralizações de
viagens, e do segmento de atuação, são necessárias medidas que possam monitorar
diariamente o cenário e que, objetivamente, auxiliem e apoiem as empresas para
a manutenção de empregos e o enfrentamento da crise. Diversas entidades
mundiais e nacionais já divulgaram recomendações e orientações que ajudam a
entender os tipos de medidas que podem ser tomadas;
Mudança de hábitos do consumidor é
outra tendência que podemos esperar, mesmo que ainda sendo ainda cedo para
entender como irá ocorrer. Talvez siga adiante (mas por outros motivos) a ideia
de evitar lugares com muitas pessoas, evitar o overtourism; a exigência de
atitudes sustentáveis também poderá ser elevada, buscando destinos aonde o
respeito ao meio ambiente se traduzirá em mais segurança sanitária em todos os
aspectos (meios de hospedagem, alimentação, praias, natureza, respeito à
cultura local, dentre outros). Talvez ainda, vivenciemos alteração de períodos
de férias, quando poderá ocorrer a busca de viajar em baixa temporada.
Infelizmente também poderemos presenciar preconceitos com a procedência de
turistas, trazendo um comportamento preconceituoso ou pejorativo por parte de
comunidades locais ou até de profissionais. Nem imaginamos ainda as mudanças,
mas certamente o cliente será cada vez mais o protagonista de suas decisões, na
busca de experiências mais autênticas, porém mais seguras e com uma interação
ainda mais engajada em todas as etapas de sua viagem;
Adaptação e imagem das empresas, esses
certamente serão aspectos que temos que focar nossa atenção no cenário pós
pandemia. As empresas terão que avaliar rapidamente as mudanças e fazer
adaptações para garantir sua competitividade, lembrando que mais do que adaptações
de gestão serão importantes aquelas que irão entender e atender às necessidades
dos clientes. Isso está diretamente relacionado à imagem de sua marca, ela terá
que passar ainda mais segurança, transmitir valores reais e demonstrar sua
dedicação à respostas rápidas e precisas ao consumidor. Isso vale para empresas
e também para destinos, que terão novos desafios de comunicação e marketing.
Como será a promoção de destinos no novo cenário em que a segurança terá uma
dimensão ainda mais ampla e exigente? O que e como comunicar? Como falar das
experiências e realmente fazer o turista sentir-se parte de algo que irá
satisfazer novas necessidades ?